No dia de ontem (10/02), o Deputado Estacho esteve reunido com o agrônomo e coordenador florestal do IAPAR-EMATER, Sr. Amauri Ferreira Pinto, para conversar a respeito dos projetos de lei 875/2019 e 876/2019, que estabelecem no Paraná o eixo socioeconômico dos municípios produtores de pinhão e a política pública de incentivo aos produtores que desenvolvem essa atividade.
No Estado há três principais polos de municípios onde se desenvolve uma cultura forte na produção de pinhão: região de Curitiba e cidades metropolitanas; região de Guarapuava e cidades no entorno; região sudoeste. Ao todo, são mais de 60 municípios em que o cultivo do pinhão representa uma significativa parcela da economia municipal, bem como fonte de renda para as famílias que se dedicam nessa atividade.
Os projetos de lei, que são de autoria do próprio Deputado Estacho, representam um marco na abordagem do pinheiro araucária como potencial multiplicador de renda e de valorização dos pequenos produtores. Além disso, com a valorização da cadeia produtiva do pinhão, haverá incentivos para que novas pessoas entrem na atividade, gerando o plantio de novas mudas de araucária no Estado e o crescimento dos municípios.
Na reunião também foram discutidas diversas possibilidades, como integrar os projetos do pinhão com outras culturas importantes, como a erva-mate e a produção de mel. Segundo o especialista da IAPAR-EMATER, com o plantio de novas mudas do pinheiro araucária poderá também ser realizado o cultivo de erva-mate no espaço entre as árvores, que é de cerca de 10 metros em uma muda e outra. A erva mate cultivada na sombra (erva-mate sombreada) possui maior qualidade e é altamente valorizada no mercado.
Ainda, foi abordada a viabilidade de instalação de caixas de abelha para a produção de mel, uma vez que a apicultura também fica favorecida no espaço de sombra entre as árvores. Com isso, poderia ser formada uma cultura tríplice num único espaço de terreno: pinhão, erva-mate e mel.
Todas essas possibilidades foram trazidas à pauta com o intuito gerar mais renda aos pequenos produtores envolvidos nessa atividade e de desenvolver as regiões produtoras de pinhão do Paraná, principalmente através do fornecimento de novas tecnologias que aumentam a produção e que permitem a industrialização dos produtos, agregando valor e abrindo novos mercados, como, por exemplo, o da farinha de pinhão, altamente utilizável em produtos sem glúten, e do pinhão pré-cozido, descascado e embalado à vácuo, que mantém o sabor e a qualidade do produto por vários meses.
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